Duas semanas antes da morte, o cantor Ozzy Osbourne realizou um grande show de encerramento de sua carreira. O evento foi descrito como "monumental" e contou com a presença da formação original do Black Sabbath (Ozzy, Iommi, Butler e Bill Ward) — juntos no palco pela primeira vez em 20 anos — e diversas outras estrelas do rock.

O astro do rock sofria com as consequências do Parkinson, e estava com a mobilidade reduzida, segundo a postagem da filha Kelly Osbourne, do último dia 13 de julho. A morte foi divulgada em declaração da família: 

"É com mais tristeza do que meras palavras podem expressar que temos que informar que nosso querido Ozzy Osbourne faleceu nesta manhã. Ele estava com sua família e cercado de amor. Pedimos a todos que respeitem a privacidade da nossa família neste momento", pontua o comunicado.

O evento durou cerca de 11 horas. O guitarrista e compositor Tom Morello, do Rage Against the Machine, atuou como diretor musical do evento e compartilhou, em suas redes sociais, que o show arrecadou US$ 190 milhões para a instituição Cure Parkinson's - doença da qual Osbourne sofria - o Birmingham Children's Hospital e o Acorn Children's Hospice.

Em publicação no Instagram, Morello escreveu que levou mais de um ano para toda a apresentação ficar pronta e que o intuito era criar "o melhor dia da história do heavy metal". 

O evento foi recheado de participações, e contou com performances de Billy Corgan (The Smashing Pumpkins), David Draiman (Disturbed), Duff McKagan & Slash (Guns N' Roses), Frank Bello (Anthrax), Fred Durst (Limp Bizkit), Jake E. Lee, KK Downing e Lzzy Hale (Halestorm), Mike Bordin (Faith No More), Rudy Sarzo, Sammy Hagar e Scott Ian (Anthrax), Sleep Token II (Sleep Token), Papa V Perpetua (Ghost), Tom Morello (Rage Against The Machine) e Zakk Wylde.

Aproximadamente 40 mil pessoas estiveram presentes.